A Bahia vem assumindo um papel de destaque na transição energética do Brasil, liderando iniciativas que impulsionam o desenvolvimento do hidrogênio de baixo carbono. Esse protagonismo ganhará ainda mais visibilidade nos dias 21 e 22 de novembro, quando Salvador será palco da 4ª edição do Fórum e Feira Internacional de Hidrogênio, realizada no Centro de Eventos do Senai Cimatec. O evento, com inscrições abertas ao público, promete reunir especialistas de renome nacional e internacional.
Promovido pelo Grupo FRG Mídias & Eventos em parceria com o Governo da Bahia, o fórum abordará os desafios e as oportunidades relacionadas ao futuro do hidrogênio de baixo carbono. A iniciativa reforça o compromisso do estado com a construção de uma economia sustentável e alinhada às metas globais de descarbonização.
De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Mendonça Sodré Martins, “a Bahia está criando as condições ideais para um futuro energético sustentável. Com ações que estimulam a inovação e geram empregos, o estado está consolidando sua posição como referência nacional em políticas públicas para o hidrogênio verde, transformando-o em um pilar estratégico para a descarbonização e o desenvolvimento econômico.”
Entre as iniciativas que fortalecem esse posicionamento estão o Plano Estadual para a Economia do Hidrogênio Verde (PLEH₂V), instituído pelo Decreto nº 21.200/2022, e o Decreto nº 20.970/2021, que concede incentivos fiscais para a produção de hidrogênio e amônia verdes. Além disso, o Projeto de Lei nº 25.437/2024 propõe uma nova Política de Transição Energética para a Bahia, reforçando o ambiente favorável a investimentos no setor.
Outro marco importante é o pioneirismo do estado na criação do Atlas do Hidrogênio Verde – H₂V, desenvolvido em parceria entre a Sema e o Senai/Cimatec. Esse estudo inovador oferece um mapeamento georreferenciado do potencial da Bahia, servindo como ferramenta essencial para políticas públicas voltadas à implantação de uma economia sustentável baseada no hidrogênio verde.
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O Atlas identifica oportunidades tanto em mercados tradicionais, como fertilizantes e refino, quanto em novas áreas, como transporte e armazenamento de energia. Essa visão estratégica posiciona a Bahia como um protagonista na descarbonização de indústrias intensivas em carbono, alinhando-se às metas climáticas do Acordo de Paris.
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Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil já conta com mais de 20 projetos voltados ao hidrogênio renovável, totalizando R$ 188,7 bilhões em investimentos. Com legislações pioneiras, recursos naturais privilegiados e infraestrutura em expansão, a Bahia se consolida como destino prioritário para investidores do mercado global de hidrogênio.
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