O forró é mais do que música; é uma identidade cultural, um patrimônio imaterial que há mais de um século une ritmos, danças e celebrações. Para fortalecer essa herança, o Iphan lançou o Plano de Salvaguarda das Matrizes Tradicionais do Forró. Ele foi desenvolvido com ampla participação social e diálogo com as comunidades forrozeiras. Esse plano visa proteger e promover o forró em diversas frentes. Dessa forma, mantendo vivas as tradições e valorizando os profissionais envolvidos.
Desde 2021, as Matrizes Tradicionais do Forró foram registradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil, uma conquista que valoriza as expressões autênticas dessa tradição nordestina.
Como é o Plano de Salvaguarda do Forró?
O plano de salvaguarda se estrutura em quatro eixos principais: Sustentabilidade Econômica e Valorização Profissional, Mobilização Social e Articulação Interinstitucional, Pesquisa e Documentação e Difusão e Valorização Patrimonial.
Cada eixo possui ações específicas, desenhadas para garantir que o forró permaneça acessível e relevante para as próximas gerações. Ao mesmo tempo essas ações envolvem desde a criação de oportunidades econômicas para artistas locais até a promoção de eventos culturais e o registro e preservação de práticas tradicionais. A princípio, para a construção do plano, reuniões ocorreram ao longo de 2022 em várias regiões do Brasil.
E envolveu diversos estados Brasil afora. Contudo, na região Nordeste, apenas o Maranhão não participou.
O forró, com sua rica variedade de ritmos — incluindo baião, xote, xaxado e arrastapé — representa uma manifestação artística que vai além da música. Ele também um espaço de interação e identidade coletiva. Desde o início do século XX, o termo “forró” designa festas populares, onde música ao vivo e dança contagiante reúnem pessoas de diferentes idades e lugares. Agora, o Plano de Salvaguarda vai valorizar o forró como uma forma de expressão para celebrar a cultura e promover a união social.