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Estado do Nordeste é destaque na redução do desemprego no 2º trimestre

Principais quedas ocorreram no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte

A taxa de desemprego caiu em oito das 27 unidades federativas durante o segundo trimestre deste ano, comparado com o trimestre anterior. As maiores reduções foram notadas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%).

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Também foram identificadas diminuições nos estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), Ceará (de 9,6% para 8,6%), Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (de 9,8% para 8,6%) e Mato Grosso (de 4,5% para 3%).

Nas outras 19 unidades federativas, as taxas de desemprego permaneceram estáveis. A média nacional, anunciada no final de julho, caiu de 8,8% para 8% entre o primeiro e o segundo trimestre.

A taxa de desemprego, também referida como taxa de desocupação, mensura a porcentagem de pessoas buscando emprego, mas incapazes de encontrar trabalho, em relação à força de trabalho total (ou seja, a soma dos que buscam emprego com aqueles empregados).

“A diminuição na taxa de desemprego neste trimestre pode também representar um padrão sazonal. Após o crescimento no primeiro trimestre, em grande medida devido à busca de emprego por aqueles demitidos no início do ano, essa procura tende a diminuir no segundo trimestre”, explicou Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE.

As taxas de desemprego mais elevadas foram registradas em Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%), enquanto as mais baixas ocorreram em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). Em termos de comparação regional, as taxas de desemprego declinaram em quatro das cinco regiões, permanecendo inalteradas no Sul.

Na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, as taxas de desemprego caíram em 17 unidades federativas, com Rondônia (de 5,8% para 2,4%) se destacando.

Aspectos de gênero e raça
No segundo trimestre, a taxa de desemprego para homens situou-se em 6,9%, enquanto para mulheres foi mais alta (9,6%). Disparidades também são evidentes na análise por cor ou raça. A taxa de desemprego entre brancos ficou abaixo da média nacional (6,3%), enquanto para pretos e pardos as taxas foram superiores: 10% e 9,3%, respectivamente.

A taxa de desemprego para pessoas com ensino médio incompleto foi a mais alta em todos os níveis de educação, chegando a 13,6%. Para pessoas com ensino superior completo, a taxa foi de 3,8%.

Renda
Comparando com o primeiro trimestre deste ano, a renda média real mensal do trabalhador aumentou na Região Norte, ao passo que nas demais regiões permaneceu constante. Em relação ao segundo trimestre de 2022, houve expansão de renda em todas as regiões.

Todas as unidades federativas mantiveram a estabilidade na renda na comparação com o segundo semestre. Doze delas tiveram aumento comparado ao primeiro trimestre de 2022, com destaque para Goiás (14,3%).

Informalidade
A taxa de informalidade, que abrange o percentual de trabalhadores sem registro em carteira ou CNPJ, foi mais alta nos estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%). As taxas mais baixas foram observadas em Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%).

REDAÇÃO com Agência Brasil

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