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Nordeste é a região do Brasil que a população mais quitou dívidas

O Nordeste é a região do Brasil que a população mais quitou dívidas. De acordo com o Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian, em julho, 59,2% dos nordestinos procuraram regularizaram dívidas dois meses após a negativação.

Este percentual representa um número maior que a média nacional, que é de 57,5%. Os estados que mais se destacaram nesta quitação são a Paraíba (70,6%), Sergipe (64,6%) e Ceará (61,8%).

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O segmento de bancos e cartões foi o mais contemplado, com 65% das quitações.

Ao mesmo tempo, o estudo revela que os serviços essenciais como água, luz e gás ficaram em segundo lugar, com 63%. O segmento de varejo fica em terceiro lugar, com 51,3% das dívidas recuperadas.

Em sequência estão as empresas da área de financeiras (41,2%), de serviços (37,4%), outros (37,0%) – indústria, agro e terceiro setor, securitizadoras (25,5%) e telefonia (10,3%).

Já segundo o Índice Meu Crediário, a inadimplência do crediário no varejo de moda registrou o maior índice mensal dos últimos quatro anos, em outubro. O levantamento aponta que 9,51% das parcelas do crediário estavam atrasadas entre 61 e 90 dias no encerramento do mês. No mesmo período de 2021, 7,18% dos carnês estavam atrasados, enquanto o indicador era de 4,93% no ano anterior e 6,49% em 2019. Os dados em questão são, pesquisa mensal que mede os níveis de inadimplência em cerca de 200 redes varejistas do país.

A pesquisa

Realizado pela fintech Meu Crediário, o levantamento possui um nível de confiança de 95%. Vale ressaltar ainda que o índice de inadimplência de outubro de 2022 refere-se às compras realizadas pelos consumidores em julho deste ano e que estão atrasadas entre 61 e 90 dias. Após esse período, o cliente já é considerado inadimplente pelos órgãos de proteção de crédito.

“O índice de inadimplência de 2019 poderia ser considerado o normal dentro do histórico do setor. No ano seguinte, houve uma redução significativa por conta do Auxílio Emergencial. Já em 2021, o número de parcelas atrasadas voltou a subir com o fim do benefício e agora elevou ainda mais motivado principalmente pelo quadro inflacionário deste ano, fazendo com que os consumidores tivessem maiores dificuldades para quitar suas dívidas”, diz a análise.

FONTE: Da Redação do NE9, com o Monitor Mercantil

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