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Cidade da Música da Bahia completa 2 anos celebrando a cultura de Salvador

Há dois anos, a Cidade da Música da Bahia surgiu no cenário cultural de Salvador, marcando-se como o principal espaço cultural da Prefeitura Municipal. Administrada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), o local, situado na icônica casa de azulejos azuis no Comércio, tornou-se um monumento à rica história musical da cidade.

Para celebrar essa conquista, uma programação especial está prevista até o domingo (24). A sexta-feira (22) foi palco da apresentação do Coral Vozes do Tribunal às 16h. As tradicionais batalhas de Rap/Trap também estão agendadas até o sábado (23) às 15h. No sábado, está programada uma Batalha de Dublagem às 14h, seguida do Papo Sonoro com Vittor Adél às 16h. O projeto Música Viva continua até o domingo, sempre às 16h.

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A diretora de Cultura da Secult, Maylla Pita, enfatiza que a música não apenas enriquece artisticamente, mas também impulsiona oportunidades de negócios e crescimento econômico na cidade. “Através desse espaço, contamos histórias, conectamos com a ancestralidade africana, e celebramos personagens e lugares que tornam esse destino único. Salvador agora ostenta com orgulho o título de ‘Cidade da Música’, devidamente registrado, catalogado e difundido através deste espaço, reforçando o poder da música em nossa identidade”, ressaltou.

O local abrange 2 mil metros quadrados e conta com a curadoria do antropólogo Antônio Risério para o acervo, além da projeção visual do arquiteto e artista Gringo Cardia, também responsáveis pela Casa do Carnaval da Bahia, outro espaço cultural da Prefeitura. A Cidade da Música possui um acervo com mais de 700 horas de conteúdo gravado, abrangendo uma variedade de ritmos locais, como samba, MPB, rock, axé, pagode, rap, trap, arrocha, entre outros, além de explorar as expressões musicais de cada bairro. Para percorrer todo o conteúdo, o visitante precisaria dedicar 7 horas por dia durante 100 dias.

O espaço está dividido em andares temáticos para uma melhor disposição do material. No térreo, encontramos um café, biblioteca e a recepção. No primeiro andar, uma exposição intitulada ‘A Cidade de Salvador e Sua Música’ oferece uma visão geral. O segundo andar explora as artes plásticas, movimentos artísticos e artistas, ampliando a compreensão da música em todo o estado. Já o terceiro andar abriga as atividades mais interativas do museu, permitindo que os visitantes experimentem a vivência musical. Salas especiais interativas estão espalhadas por todo o espaço, como a sala de karaokê, o estúdio de percussão e a sala de rap/trap.

O casarão que abriga o espaço é um edifício histórico construído entre 1851 e 1855, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1969. Após anos de abandono, a Prefeitura o restaurou, transformando-o no moderno museu que conhecemos hoje, um tributo à música da cidade. Em 2015, Salvador recebeu o título de ‘Cidade da Música’ da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e a Cidade da Música da Bahia foi construída como um monumento em homenagem a esse merecido título.

Dentre os marcos alcançados, o espaço já recebeu cerca de 200 mil visitantes de todo o Brasil e do mundo. Apenas em 2023, foram 60 mil visitantes, representando 30% do total. O Tambores em Cena, com o cantor e percussionista Wilson Café, foi o maior evento sediado no local, atraindo 269 pessoas. Outros momentos notáveis incluem a palestra do percussionista Jorjão Bafafé, o lançamento do EP Aiace e as visitas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Além disso, aproximadamente duas escolas visitam o local diariamente, juntamente com ONGs, instituições de caridade e grupos culturais.

O QUE É A CIDADE DA MÚSICA DA BAHIA?

A Cidade da Música da Bahia é um importante espaço cultural localizado em Salvador, Bahia. É o maior equipamento cultural da Prefeitura Municipal de Salvador, gerido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). Inaugurado em setembro de 2021, o local está sediado em uma casa de azulejos azuis no bairro do Comércio e é dedicado à celebração da rica história musical da cidade.

O espaço abrange uma área construída de 2 mil metros quadrados e conta com a curadoria do antropólogo Antônio Risério para o acervo e a projeção visual do arquiteto e artista Gringo Cardia. Oferece uma experiência imersiva na música baiana, com mais de 700 horas de conteúdos gravados, abrangendo uma variedade de gêneros musicais característicos da região, como samba, MPB, rock, axé, pagode, rap, trap, arrocha, entre outros. Além disso, explora as expressões musicais de diferentes bairros da cidade.

O espaço é dividido em andares temáticos, incluindo uma biblioteca, um café, áreas de exposição e salas interativas onde os visitantes podem experimentar a vivência musical. O casarão que abriga a Cidade da Música é um edifício histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), construído entre 1851 e 1855. Foi restaurado pela Prefeitura de Salvador para abrigar esse moderno museu dedicado à música.

Além de receber visitantes locais e turistas, o espaço também promove eventos e atividades culturais relacionadas à música, contribuindo para a promoção e valorização da cultura musical da Bahia. Em 2015, Salvador recebeu o título de ‘Cidade da Música’ da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e a Cidade da Música da Bahia foi construída como um monumento em homenagem a esse reconhecimento. O espaço também foi indicado como finalista na categoria de Melhor Iniciativa de Turismo Musical no prêmio internacional Music Cities Awards.

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