O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, conquistou mais uma distinção merecida ao ser incluído no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. A honraria veio por meio de uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A princípio, essa honra é um tributo à contribuição ímpar de Gonzagão para a divulgação da cultura nordestina. Além disso, a popularização de gêneros musicais como forró, xote e baião. Nascido em 1912, em Exu, Pernambuco, Luiz Gonzaga é indiscutivelmente um dos maiores ícones da cultura nacional.
O projeto de lei que possibilitou essa homenagem foi elaborado por Jarbas Vasconcelos. Ele ressaltou a importância de Luiz Gonzaga como autêntico representante da cultura popular brasileira e incansável defensor das tradições do povo nordestino. Sua música tornou-se um elo entre diferentes partes do Brasil, destacando as raízes culturais da região.
Uma Jornada de Arte e Resistência
Luiz Gonzaga do Nascimento, nascido em Exu, Pernambuco, em 1912, aprendeu os primeiros acordes na sanfona ao lado de seu pai, Januário José dos Santos, um sanfoneiro. Sua vida era uma alternância entre o trabalho na roça e apresentações nos forrós locais.
Após um amor proibido e um período no exército, Luiz Gonzaga viu sua carreira ganhar destaque no Rio de Janeiro, especialmente após uma apresentação no programa de Ary Barroso em 1941. Sua parceria com o advogado Humberto Teixeira, iniciada em 1945, resultou em muitos sucessos, incluindo a icônica “Asa Branca”, considerada um hino do Nordeste.
Com uma carreira que abrangeu seis décadas, Gonzagão gravou mais de 600 músicas e recebeu inúmeros prêmios por sua contribuição à música brasileira. Ao mesmo tempo, em 2012, no centenário de seu nascimento, recebeu homenagem da escola de samba Unidos da Tijuca e também teve um selo dos Correios lançado em sua homenagem.
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Em 1989, o Rei do Baião nos deixou, mas seu legado perdura como uma força vital da cultura brasileira. Em resumo, a inclusão de Luiz Gonzaga no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria é mais do que uma honraria; é um reconhecimento da importância de sua arte na construção da identidade nacional. Desse modo, o povo nordestino, o Brasil e o mundo continuam a celebrar a vida e a obra desse ícone da música brasileira.
Imagem: Fotomontagem Jornal da USP sobre Fotos Públicas e Freepik
