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Paraibana cria técnica premiada que ajuda bebês na UTI

A Enfermagem sempre se destacou pela sua essência humanizada, buscando proporcionar cuidados não apenas físicos, mas também emocionais e afetivos. Nesse contexto, a técnica conhecida como “Hora do Colinho” representa um verdadeiro abraço de amor e acolhimento. Criado pensando nos recém-nascidos órfãos da Covid-19, a iniciativa ganhou o mundo e colocou a enfermeira paraibana Mariluce Ribeiro de Sá nos holofotes de prêmios e homenagens pela sua inspiração.

A iniciativa da “Hora do Colinho” surgiu na Maternidade Frei Damião, referência no enfrentamento à Covid-19 na Paraíba. Lá, Mariluce enxergou que esse momento de contato próximo com os bebês promove não apenas o desenvolvimento físico, mas também o vínculo afetivo tão importante para o seu bem-estar emocional.

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Durante a “Hora do Colinho”, os profissionais de Enfermagem ajustam o tempo de colo de acordo com a necessidade de cada bebê. Desse modo, proporcionando um ambiente acolhedor e caloroso, mesmo que estejam paramentados para proteção. É um gesto que vai além do cuidado clínico, é o colo que acalenta e conforta, substituindo temporariamente a presença materna tão vital para o desenvolvimento dos pequenos.

A enfermeira durante homenagem na Assembleia Legislativa da Paraíba

Hora do Colinho e o reconhecimento do mundo da medicina

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) já reconheceu que Protocolo Operacional Padrão (POP) da “Hora do Colinho” é essencial para as UTIs do Brasil. Esse POP estabelece diretrizes para o acolhimento humanizado desses bebês, proporcionando cuidados que vão além do aspecto clínico.

Para a conselheira Dannyelle Costa, o procedimento reflete a verdadeira essência da Enfermagem. O fundamento nas melhores evidências científicas e no compromisso com o bem-estar do paciente. Esse respaldo do Cofen não apenas reconhece a legalidade do POP, mas também incentiva a disseminação das boas práticas em outros serviços de saúde.

Essa técnica humanizada é mais um exemplo de como a humanidade e criatividade pode fazer diferença na vida das pessoas. E também mostra que, mesmo em meio às adversidades, o amor e o carinho são essenciais para a recuperação e o bem-estar dos pacientes, especialmente dos recém-chegados ao mundo.

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