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ALPB lança campanha para combater violência contra a mulher

A Comissão de Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) iniciou, na tarde desta segunda-feira (04), uma série de visitas institucionais a órgãos púbicos do estado, como parte de um conjunto de atividades inseridas na campanha “Março Mulher – Rompa o Ciclo da Violência”. A comitiva formada pelas deputadas Camila Toscano, Silvia Benjamin e Dra. Paula, visitou a Defensoria Pública da Paraíba e Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), onde foram recepcionadas, respectivamente, pela defensora pública geral Madalena Abrantes, e pela desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti.

De acordo com a deputada Camila Toscano, presidente em exercício da Comissão, o grupo “desempenha papel fundamental na promoção do combate à violência contra as mulheres paraibanas, atuando para contribuir com o avanço da proteção de direitos e das conquistas femininas e, para tanto, necessário se faz estabelecer parcerias com as mais diversas entidades”.

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Na oportunidade, a deputada Camila Toscano destacou que a ALPB  realizou uma coletânea de leis que resultaram num livro mostrando o quanto a Casa tem trabalhado em prol das mulheres paraibanas. “Mas, chegamos num momento em que talvez a legislação já seja pouco. As leis nós já temos, mas continua a violência continua crescendo. Então, houve uma reunião para que tivéssemos essa ideia da Comissão das Mulheres para fazer uma campanha verdadeira em cima das mulheres paraibanas e romper o ciclo de violência”, disse.

“Para que essa campanha tenha adesão das paraibanas é necessária a participação de outros poderes. E as nossas visitas às instituições como a Defensoria Pública e ao TRE são justamente para que tenhamos essa união de forças em prol dessa campanha, para que a gente tenha adesão das mulheres paraibanas para essa campanha”, acrescentou Camia Toscano.

Comissão da Mulher e a luta contra o feminicídio

A deputada Silvia Benjamin, que também integra a Comissão, lembrou as ações do Poder Legislativo, especialmente da bancada feminina na luta contra o Feminicídio e que resultaram em leis importantes para a defesa das mulheres. “Temos várias leia aprovadas e agora o que queremos é que elas sejam cumpridas. Que elas realmente sejam colocadas em prática e que contribuam para a quebra desse ciclo, para dar uma basta no Feminicídio. Nesse mês das mulheres, que é o mês que onde realmente tudo é mais voltado para a mulher. É um momento de conscientização, tanto para a mulher quanto para o homem. Por isso nós estamos fazendo os eventos dessa forma e com visitas à Defensoria Pública, ao Ministério Público, ao Poder Judiciário, nós tentarmos é mudar essa realidade que hoje nós temos”, observou a deputada.

A defensora pública geral Madalena Abrantes lembrou que a união se faz com apoio e que ninguém faz nada sozinho. Ela destacou o papel dessa rede de instituições na luta contra a violência contra a mulher: “O Legislativo é muito importante, como o Poder Judiciário, Ministério Público e Executivo também. A Defensoria acolhe essas pessoas”, declarou.

“Todo dia é o dia da mulher”, enfatiza a deputada Dra. Paula. Ela lembra que apesar de todos os esforços da sociedade, dos poderes e da Justiça, os números do Feminicídio ainda estão em crescimento e são muito tristes para o país. “Eu acho que precisamos educar a criança nas escolas para se combater o Feminicídio e a violência contra as mulheres. Então, esse é o nosso objetivo maior. Daqui para frente, não é fazer só campanhas no mês de março, mas todos os dias na escola. A criança, o menino, tem que aprender a respeitar a mulher”, ressaltou.

Para a desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, é preciso romper o ciclo da violência contra a mulher, da violência política de gênero, da violência dentro do lar, da violência nos locais sociais, da violência também nas profissões. “Quando a Assembleia Legislativa diz ‘Feminicídio Basta’, nós estamos dando um grito de alerta para que toda a população, não só das mulheres, mas dos homens, percebam que nós não podemos mais silenciar diante de décadas e décadas e décadas de injustiça contra a mulher”, afirmou

 

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