Na vastidão do Sertão da Paraíba, um cenário de conexão entre tempos antigos emerge. E  revela uma fascinante da interação dos povos originários com o passado ainda pré-histórico. Em um estudo inovador de pesquisadores nordestinos, descobriu-se que os indígenas interagiam com as pegadas de dinossauros que existem em Sousa, na Paraíba.

Lá, encontrou-se pegadas de dinossauros se entrelaçando harmoniosamente com desenhos desses povos originários, pintando um quadro intrigante da história ancestral dessa região.

Antes mesmo da chegada dos portugueses às terras brasileiras, comunidades indígenas já haviam descoberto e integrado as marcantes pegadas fossilizadas ao seu repertório de conhecimento e expressão artística. O sítio arqueológico Serrote do Letreiro fica a uma distância de 11 km do centro urbano de Sousa. E de lá emerge petroglifos e vestígios pré-históricos se entrelaçam de maneira sem precedentes.

A pesquisa é cientistas da Universidade Regional do Cariri (URCA) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ao mesmo tempo, o estudo desvelou uma realidade onde desenhos ancestrais, conhecidos como petroglifos, adornam as rochas ao lado das imponentes pegadas de dinossauros. Esse encontro entre arte humana e vestígios pré-históricos é um fenômeno único no mundo. Desse modo, destacando a importância desse sítio arqueológico para o entendimento da história e cultura dos povos originários da região.

Um aspecto notável dessa descoberta é a forma cuidadosa que os desenhos aparecem ao lado das pegadas. Dessa forma, indica o respeito e reconhecimento por parte dessas comunidades indígenas. A relação entre petroglifos e pegadas fósseis é meticulosamente examinada neste estudo. Em resumo, proporciona insights valiosos sobre a cosmovisão e o modo de vida desses antigos habitantes.

Resumo da descoberta