08 / 05 / 2024

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Museu Nacional revive com fósseis de tesouro do Nordeste

O Museu Nacional revive com um um novo capítulo em sua história. Após o devastador incêndio de 2018, esforços contínuos para reconstruir e revitalizar uma das maiores instituições de história natural e antropologia da América Latina estão agora recebendo um impulso significativo graças a uma colaboração internacional.

Uma Parceria Transatlântica

O museu, em conjunto com o Instituto Inclusartiz, liderado pela ativista cultural argentina Frances Reynolds, anunciou a chegada de uma doação impressionante de 1.104 fósseis. Estes espécimes, que foram coletados meticulosamente pela mão do colecionador suíço-alemão Burkhard Pohl, originam-se da Bacia do Araripe, um tesouro paleontológico no Nordeste brasileiro.

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A Coleção Fóssil

Os fósseis, datando de 110 a 115 milhões de anos, incluem uma variedade de espécies, de tartarugas a crocodilomorfos, e de plantas a pterossauros. Cada peça representa um capítulo da história da Terra. Desse modo, proporcionando não apenas novos atrativos para as futuras exposições do Museu Nacional. Mas também um valioso recurso para pesquisa acadêmica.

O Impacto de Frances Reynolds e Burkhard Pohl

Frances Reynolds, uma figura conhecida em círculos artísticos internacionais e patrona de instituições renomadas como o MoMA e a Tate Modern, foi instrumental nesta parceria. Sua dedicação em cultivar laços fortes dentro da comunidade de colecionadores e instituições culturais desempenhou um papel crucial na realização desta doação. Burkhard Pohl, por sua vez, não só herdou uma paixão por coleções de seu ambiente familiar – que inclui fundadores de museus e colecionadores de gemas – mas também contribuiu ativamente para o mundo da paleontologia através de suas próprias iniciativas educativas e museológicas.

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Olhando para o Futuro

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, expressou profunda gratidão por essa parceria, destacando como ela tem permitido ao museu estabelecer contatos valiosos para a aquisição de novos acervos. Com essa recente adição, o museu não só enriquece seu repertório para exposições futuras, mas também fortalece sua posição como um centro de pesquisa científica e educação pública.

A doação dos fósseis é um lembrete do poder da colaboração internacional. Além disso, mostra o papel vital que as instituições culturais desempenham em preservar e celebrar nosso patrimônio natural. À medida que o Museu Nacional continua a reconstruir e expandir seu acervo, ele reafirma seu compromisso não apenas com a recuperação do passado, mas com a educação e inspiração das futuras gerações.

 

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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