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InícioEditorialPor que o urbanismo é tão essencial para as cidades do Nordeste?

Por que o urbanismo é tão essencial para as cidades do Nordeste?

O Nordeste é uma região diversa e rica em cultura, história e natureza. Suas cidades, porém, enfrentam diversos desafios. E para garantir a qualidade de vida de seus habitantes e combater a desigualdade social o urbanismo se faz necessário. A falta de infraestrutura, a vulnerabilidade ambiental e a preservação da identidade local são os desafios a se combater. Nesse contexto e em comemoração ao Dia do urbanismo, analisamos que esse setor surge como uma ferramenta fundamental para planejar e intervir no espaço urbano, buscando soluções que sejam adequadas às características e às necessidades de cada lugar.

O urbanismo é a disciplina que estuda e projeta as cidades, considerando aspectos como a forma, a função, a estética, o conforto, a sustentabilidade, a participação e a inclusão. Ele  não se resume apenas a desenhar ruas, praças e edifícios, mas também a pensar nas relações entre as pessoas, o ambiente e a cultura. Portanto, a iniciativa é, antes de mais nada, uma forma de construir cidades mais humanas, democráticas e resilientes.

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No Nordeste, o urbanismo tem um papel importante para valorizar as potencialidades e enfrentar os diversos e diferentes problemas das cidades.

Algumas das questões que o urbanismo pode contribuir para resolver são:

  • O déficit habitacional e a precariedade das moradias. Eles afetam milhões de famílias que vivem em favelas, cortiços, ocupações e áreas de risco. O urbanismo pode propor alternativas de habitação social que sejam dignas. além disso, acessíveis e integradas à cidade, respeitando as especificidades culturais e ambientais de cada comunidade.
  • A mobilidade urbana e o transporte público, que são insuficientes e ineficientes em muitas cidades, dificultando o acesso das pessoas aos serviços, ao trabalho, à educação e ao lazer. O urbanismo pode planejar sistemas de transporte que sejam integrados, multimodais, seguros e sustentáveis, priorizando os modos não motorizados e coletivos, e promovendo a acessibilidade e a conectividade entre as diferentes áreas da cidade.
  • O saneamento básico e a gestão de resíduos, que são precários e inadequados em grande parte das cidades, comprometendo a saúde pública, a qualidade ambiental e a paisagem urbana. O urbanismo pode projetar redes de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem pluvial e coleta e destinação de lixo que sejam eficientes, universais e ambientalmente responsáveis, evitando a poluição e o desperdício de recursos naturais.
  • A preservação do patrimônio histórico e cultural, que é ameaçada pelo crescimento desordenado, pela especulação imobiliária, pela descaracterização e pela degradação das áreas centrais e históricas das cidades. O urbanismo pode elaborar planos de revitalização e requalificação dessas áreas, valorizando a memória, a identidade e a diversidade cultural, e estimulando a ocupação e a dinamização desses espaços pela população.
  • A adaptação às mudanças climáticas e aos desastres naturais, que são cada vez mais frequentes e intensos na região, provocando secas, enchentes, deslizamentos, erosões e outros impactos socioambientais. O urbanismo pode incorporar princípios de resiliência e sustentabilidade nos projetos urbanos, buscando reduzir as emissões de gases de efeito estufa, aumentar a eficiência energética, proteger os ecossistemas e os recursos hídricos, e prevenir e mitigar os riscos e as vulnerabilidades.

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Como o urbanismo pode fazer diferença para o Nordeste

Esses são apenas alguns exemplos de como o urbanismo pode fazer a diferença nas cidades do Nordeste. Através dessa ação, podemos tornar as cidades mais justas, belas, funcionais e agradáveis. Contudo, é preciso do urbanismo com participação de todos. Envolvendo os diversos atores sociais, como o poder público, a iniciativa privada. Da mesma forma, as organizações da sociedade civil e, principalmente, os cidadãos. Eles são os verdadeiros protagonistas da cidade. O urbanismo é, assim, uma forma de construir o futuro que queremos para as nossas cidades e para as nossas vidas.

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