19 / 06 / 2024

O Nordeste Está Aqui!

InícioCotidianoNordeste tem Recifes de Corais destaques em todo o planeta

Nordeste tem Recifes de Corais destaques em todo o planeta

Estamos na Semana do Meio Ambiente, período especial para sensibilizar a população sobre os enormes riscos que estes ecossistemas marinhos enfrentam e como a vida de todas as pessoas na Terra poderá mudar se desaparecerem. O Nordeste tem diversos Recifes de Corais, que são destaque em todo o planeta e ótimos destinos para quem busca paz e contato com a natureza.

O que são Recifes de Corais?

Recifes de Corais são estruturas subaquáticas formadas por colônias de pequenos organismos marinhos chamados corais. Esses corais são, na verdade, pólipos que secretam carbonato de cálcio para formar uma base dura e protetora ao seu redor. Esses pólipos se multiplicam e crescem em colônias, formando as extensas e complexas estruturas conhecidas como recifes de corais. Eles são predominantemente encontrados em águas tropicais e subtropicais, onde a temperatura e a luminosidade são ideais para seu crescimento.

- Continua depois da publicidade -
Recifes de Corais foto Jayne Jenkm do Image Bank. UN
Recifes de Corais foto Jayne Jenkm do Image Bank. UN

Tipos de Recifes de Corais

  1. Recifes Franjeantes: Crescem diretamente a partir da costa.
  2. Recifes de Barreira: Separados da costa por uma lagoa ou um canal.
  3. Atóis: Anéis de recifes que cercam uma lagoa central, geralmente formados em torno de ilhas afundadas.

Importância dos Recifes de Corais

1. Biodiversidade

Os recifes de corais são alguns dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade no planeta. Eles abrigam aproximadamente 25% de todas as espécies marinhas, incluindo peixes, moluscos, crustáceos, e várias outras formas de vida. Essa diversidade biológica é crucial para o equilíbrio dos oceanos.

2. Proteção Costeira

Os recifes de corais atuam como barreiras naturais, protegendo as costas da erosão e dos impactos de tempestades e tsunamis. Eles dissipam a energia das ondas, diminuindo a força com que atingem a terra.

3. Sustentabilidade Pesqueira

Muitas comunidades costeiras dependem dos recifes de corais para a pesca. Eles são habitats essenciais para várias espécies de peixes que são vitais para a pesca comercial e de subsistência.

4. Turismo e Economia

Os recifes de corais são importantes destinos turísticos, atraindo mergulhadores e snorkelistas do mundo todo. O turismo baseado em recifes pode ser uma fonte significativa de receita para muitas economias locais.

5. Pesquisa Científica e Medicinal

Recifes de corais são de grande interesse para a pesquisa científica. Eles oferecem insights valiosos sobre a vida marinha e os processos ecológicos. Além disso, muitos organismos encontrados em recifes têm propriedades únicas que são exploradas na medicina, como novos compostos para o tratamento de doenças.

6. Ciclo de Nutrientes

Os recifes de corais desempenham um papel fundamental nos ciclos de nutrientes dos oceanos, promovendo a reciclagem de nutrientes que sustenta a vida marinha ao seu redor.

LEIA TAMBÉM:
Inmet: São João será de chuvas acima da média no Nordeste
A saga de uma estrela do Rock que trocou tudo pelo sossego do Nordeste
Maior São João do Mundo usa tecnologia de última geração para reforçar segurança
Luiza Trajano revela sua paixão e compromisso pelo Nordeste

Quais os principais Recifes de Corais do Nordeste do Brasil

APA Costa dos Corais (Pernambuco e Alagoas)

Piscinas naturais de Maragogi, no litoral de Alagoas Foto Wikimedia Commons
Piscinas naturais de Maragogi, no litoral de Alagoas Foto Wikimedia Commons

A maior unidade de conservação marinha do país tem 135km de praias e piscinas naturais, entre Tamandaré, no litoral sul pernambucano, e Paripueira, no norte de Alagoas. O endereço mais famoso é Maragogi (AL), uma das maiores barreiras de corais do mundo, onde piscinas naturais se formam a 6km da costa, na maré baixa, e tem acesso por catamarãs.

Porto de Galinhas (Pernambuco)

Nesse distrito de Ipojuca, a 60km do Recife, a atração mais famosa são as piscinas naturais que se formam entre bancos de corais e com acesso por jangadas. A barreira é responsável também pela calmaria da vizinha Praia de Muro Alto, por conta dos 3 km de recifes que represam águas sem ondas e convidam para esportes náuticos.

Parque Estadual Marinho da Areia Vermelha (Paraíba)

Banco de areia Picãozinho, no Parque Estadual Marinho da Areia Vermelha, em Cabedelo, Paraíba Foto Ministério do Turismo
Banco de areia Picãozinho, no Parque Estadual Marinho da Areia Vermelha, em Cabedelo, Paraíba Foto Ministério do Turismo

Esse banco de areia rodeado por um cordão recifal em Cabedelo, município a 18km de João Pessoa, dá as caras na maré baixa e tem piscinas naturais a 2km da Praia de Camboinha. Na capital paraibana, outra formação semelhante é Picãozinho, cujo traslado em barco até os recifes sai da Praia de Tambaú.

Recifes de Coral do Rio Grande do Norte

Do alto, parece até o registro de um daqueles destinos isolados da Polinésia. Esta Área de Proteção Ambiental Estadual é um dos cenários potiguares mais impactantes. Criada em 2001, abrange os municípios de Touros, Rio do Fogo e Maxaranguape, conhecido pelos Parrachos de Maracajaú, uma área de 9km de extensão com piscinas naturais a 7km da costa.

Parque Nacional de Abrolhos (Bahia)

No primeiro parque nacional marinho do Brasil, o destaque é o surreal chapeirão, coluna recifal endêmica em forma de cogumelo gigante, onde podem ser feitos mergulhos dentro dessa estrutura de até 25 metros de altura, como o Chapeirão Faca Cega. Essa área de observação de baleias e acesso controlado fica a cerca de 4 horas de navegação de Caravelas, no litoral sul.

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (Pernambuco)

A princípio, este Patrimônio Mundial Natural tem águas de alta visibilidade e abundância de recifes em pontos como a Laje Dois Irmãos e Sancho. O título dado pela Unesco é consequência das formações recifais que servem como refúgio para a variada vida marinha desse arquipélago, a 545km do Recife.

Reserva Biológica do Atol das Rocas (Rio Grande do Norte)

Na primeira reserva marinha do Brasil, a proteção é integral e o acesso é liberado apenas para fins científicos, devido ao alto grau de fragilidade desse anel isolado a mais de 20 horas de barco de Natal. Contudo, este atol é a única formação do gênero, em todo o Atlântico Sul, e abriga um importante berçário natural de baleias, golfinhos e tubarões

LEIA TAMBEM:
Estado do Nordeste é o que mais vai crescer este ano no país
Escolas inovam com ensino a partir dos sonhos dos alunos
TSE lança concurso com vagas nos nove estados do Nordeste

Em suma, os Recifes de corais são essenciais para a saúde dos oceanos. Ao mesmo tempo, para a saúde de todo o planeta. Sua preservação é crucial não apenas para a biodiversidade marinha, mas também para a proteção das costas, a economia das comunidades costeiras, e a pesquisa científica. A conscientização e ações de conservação são necessárias para proteger esses ecossistemas preciosos das ameaças crescentes.

Saiba mais sobre Recifes de Corais

Siga-nos no Instagram @portalne9!
Participe do nosso grupo no Telegram!
Participe do nosso grupo no WhatsApp!

RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

- PUBLICIDADE -

Concursos e Empregos

Projeto vai preservar manuscritos de José Américo de Almeida

Documentos manuscritos do renomado escritor e ex-ministro José Américo de Almeida estão sendo digitalizados por uma equipe de pesquisadores da Fundação Casa de José...