Em meio a um cenário de desafios econômicos, a região Nordeste do Brasil surge como uma força significativa na geração de empregos em 2023. Ao mesmo tempo, já supera a região Sul, de acordo com a análise é da colunista de Economia de O Povo, Beatriz Cavalcante. A princípio, essa conclusão tem como base dados do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao Banco do Nordeste (BNB).

Setores-chave impulsionam o crescimento

Os setores de serviços, construção e comércio se destacaram como os principais motores desse crescimento econômico, contribuindo para a criação de impressionantes 272.778 postos de trabalho formais na região. Esse dado reflete não apenas uma recuperação econômica, mas também um controle eficaz da pandemia da Covid-19 na região.

Nordeste: A segunda maior geradora de empregos

O Nordeste conquistou a posição de segunda região que mais gerou empregos no país, ultrapassando o Sul. Esse feito é resultado da combinação entre a recuperação econômica consistente e as medidas eficazes de contenção da pandemia. Mesmo após o fechamento negativo em dezembro de 2022, o saldo líquido de empregos em 2023 revelou-se positivo.

Contribuição nacional e superávit no agronegócio

No contexto nacional, o Nordeste manteve o terceiro maior estoque de empregos, representando 16,5% do total nacional. Além do destaque na empregabilidade, o relatório aborda o superávit na balança comercial do agronegócio nordestino, atingindo impressionantes US$ 9.206,5 milhões até outubro de 2023. Exportações do setor cresceram 3,6%, somando US$ 10.926,2 milhões, enquanto as importações registraram uma queda significativa de 22,5%, totalizando US$ 1.719,6 milhões.

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Outros indicadores positivos e desafios a superar

O Nordeste apresentou outros indicadores positivos, incluindo a redução do índice de endividamento no segundo quadrimestre de 2023, o que contrasta com o aumento observado em nível nacional. No entanto, o relatório destaca uma variação negativa de 0,84% na cesta básica em outubro, com feijão, tomate e banana sendo os principais responsáveis pela deflação.

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O relatório conclui destacando o desempenho positivo do Nordeste em diversos setores, evidenciando sua capacidade de superar desafios e impulsionar o crescimento econômico em âmbito nacional. Esse sucesso reflete não apenas a resiliência da região, mas também a implementação eficaz de estratégias que resultaram em ganhos significativos para a economia local e nacional. O Nordeste emerge não apenas como uma potência regional, mas como um motor vital para o desenvolvimento do Brasil em 2023.

A tabela abaixo resume a situação do Nordeste.