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Produção de Hidrogênio Verde demandará nova infraestrutura no Nordeste

O potencial do Nordeste na produção de hidrogênio verde, considerado o combustível do futuro, foi tema central das discussões bilaterais entre representantes da Sudene e do Consórcio Nordeste, juntamente com investidores, durante o World Hydrogen Summit & Exhibition nesta segunda-feira (13).

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Discussões Bilaterais no World Hydrogen Summit & Exhibition

  • Durante o evento, enfatizou-se a importância da infraestrutura logística para impulsionar a cadeia de valor na região, destacando a necessidade de construção e requalificação de gasodutos e da malha ferroviária para distribuir a produção e explorar as potencialidades locais.
  • A produção de hidrogênio verde requer a combinação de fontes de energia limpa, como eólica e solar, das quais o Nordeste é um líder. A região responde atualmente por 80% da energia renovável do Brasil, com um vasto potencial de expansão.
  • Segundo o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, o Brasil, especialmente o Nordeste, é visto como o futuro da transição energética global. Ele ressaltou a importância de estar preparado para aproveitar as oportunidades de investimento e aumentar a competitividade regional.
  • Em relação à infraestrutura, foram destacados os projetos em andamento, incluindo a construção da Transnordestina e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que contribuirão significativamente para escoar a produção de hidrogênio e seus derivados, como a amônia.
  • Além disso, o Nordeste possui uma ampla malha de gasodutos ao longo do litoral, mas é necessário expandir essa infraestrutura para o interior, conforme demanda do setor privado, juntamente com mais de 30 aeroportos regionais.
  • A missão internacional da Sudene e do Consórcio Nordeste no World Hydrogen Summit é parte de uma iniciativa mais ampla, incluindo encontros com representantes da Comissão da União Europeia, para debater questões ambientais relevantes para a região e o Brasil.

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Sobre o Hidrogênio verde

O hidrogênio de baixo carbono aparece como uma das soluções tecnológicas consideradas nos cenários de neutralidade de carbono até 2050 propostos para o Brasil, sinalizando algumas oportunidades para a criação de demanda doméstica para o seu uso como vetor energético. É também tem sido visto como uma solução relevante para a descarbonização da indústria, nos setores hard-to-abate (aqueles que resistem à descarbonização). No Brasil, os segmentos de metalurgia e cimento foram responsáveis por 52% das emissões de GEE do setor industrial brasileiro.

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É obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2. Esse processo separa hidrogênio e oxigênio da água através de corrente elétrica, exigindo fontes limpas como solar, hídrica ou eólica. Pode ser usado para armazenar energia renovável em períodos de alta produção e baixa demanda elétrica, além de contar com uma alta demanda do mercado externo, especialmente da Europa

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